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domingo, 11 de julho de 2010

História: Fiat 147 !


Estamos de volta com mais uma Coluna História aqui no Auto Best Cars. Hoje trataremos do pequeno Fiat 147. Motivo de piada para muitos, mas amado por muitos outros, com certeza merece estar aqui hoje. Confira !


A Fiat chegou ao Brasil em 1976 produzindo o pequeno 147 em Betim (MG). Derivado do 127 italiano, o carro foi o primeiro a ser equipado com motor montado na transversal entre os modelos nacionais da época e se tornou um dos mais populares do país, brigando com o lendário VW Fusca e o GM Chevette.



Em novembro daquele ano, a revista Autoesporte apresentava as primeiras impressões do Fiat, que foi avaliado no dia a dia, em estradas de terra e até mesmo no autódromo de Interlagos. Das sete cores apresentadas pela Fiat, o modelo testado era um “vermelho romano” e apresentou nota 10 em dois quesitos: dirigibilidade e estabilidade. O 147 ficaria famoso pela eficiência nas curvas e excelente suspensão.


A velocidade máxima do pequeno hatch – ele tinha 3,62 m – era de 135 km/h e saiu da fábrica com uma ampla grade dianteira ladeada por faróis retangulares, pneus radiais e era considerado uma “nova concepção de transporte urbano”.


“Quem compra um carro destes, pelo menos seu similar 127 na Itália, procura um meio de transporte capaz de atender suas necessidades mais comuns, quais sejam as de andar no trânsito urbano supercongestionado, com espaço interno suficiente para quatro passageiros, mais bagagem, e que não lhes cause claustrofobia. Quer também maneabilidade sem problemas, pouco cansaço e um custo operacional baixo”, era o que dizia o primeiro teste.


O câmbio não agradou muito, pois vinha do assoalho, entre os bancos dianteiros, até a mão do motorista. Era tão alto que fazia com que as mudanças não fossem muito precisas. O motor transversal, de quatro cilindros tinha e 1048 cc de cilindrada, tinha o torque máximo de apenas 7,8 kgfm a 3.800 rpm era arrefecido por um sistema com bomba d’água e radiador.


Seu sucesso no mercado brasileiro foi tamanho que, no final da década de 70, início dos anos 80, as vendas do Fiat 147 chegaram, inclusive, a superar as do Fusca. Alguns testes promovidos pela fábrica se transformaram em comerciais televisivos, como o realizado nas escadarias da igreja da Penha, no Rio de Janeiro.


Em apenas um ano, o 147 vendeu 64 mil unidades e em 1977 além da versão Standard, existiam as versões, L e GL, com alguns opcionais a mais do que o modelo de base, e a versão Furgoneta, sem os vidros traseiros e de uso, principalmente, comercial. O 147 Pick-up surgiu um ano depois com espaço para 650 litros. A versão esportiva Rallye de motor 1.3, foi testada e aprovada pelo piloto Emerson Fittipaldi a convite da Fiat.


Em 1979, o Fiat 147 se tornava o primeiro carro a álcool do mundo, como motor 1.3, 60 cv brutos. Foi na década de 80 que o carro recebeu sua primeira reestilização, com a nova frente um pouco mais inclinada chamada “Europa”. Nessa época, também surgia o modelo GLS, versão de luxo do GL e a Panorama, a perua da linha com 730 litros de espaço para carga normalmente (com o banco rebatido ela podia levar até 1440 litros). A perua chegou, inclusive a ser exportada para a Itália. Em 1982, a picape Fiorino seria apresentada com a base da Panorama e a frente Europa.


Em 1983, a versão básica passava a se chamar 147 C, a GLS era substituída pela Top e a Rallye viraria Racing, com substituição dos sincronizadores de primeira e segunda marchas. Ao mesmo tempo, a nova frente Spazio também era oferecida, com grades e faróis maiores. Naquele mesmo ano surgia o três-volumes Oggi, que não foi tão bem aceito e que teve até uma rara versão esportiva, a CSS, equipada com motor 1.4. As vendas do 147 só serão abaladas, de fato, com a entrada no Uno no mercado brasileiro em 1984 e os demais carros da linha também sucumbiam com os concorrentes que surgiam no mercado, como o Prêmio e o Monza. Em 1986, ele saia de série, mas deixaria seu legado para carros como Uno e Palio.

Agradecemos pela atenção e te esperamos aqui na próxima coluna História ! Ah não esqueçam de comentar o que acharam do post !

Fonte: Auto Esporte

4 comentários:

Marcus Felipe disse...

Meu pai amava o Fiat 147, ele teve um de várias cores: marrom, verde, amarelo, cinza.

Saudades desse carrinho!

Anônimo disse...

Eu também achava que a versão GLS tinha surgido com a linha "Europa" de 1980... Com aquele adesivo "1300GLS" na lateral do capô.
No entanto, hoje descobri que já havia essa versão desde 1977. É fácil encontrar foto desses GLS já com o motor 1300 e ainda com a frente de "caixinha". São muito bonitos!
p.s.: curiosidade - o Fiat Uno, sucessor do 147 no Brasil tinha a denominação de fábrica "Fiat 146".

Unknown disse...

esse marrom da foto aí hoje está comigo. que legal saber que ele marcou histórias.Pinguim de Tremembé

Unknown disse...

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