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sábado, 1 de maio de 2010

Ford Fiesta de cara nova, mas corpo antigo


Quando a Ford decidiu produzir no Brasil o Fiesta europeu lançado em 2001 promoveu a primeira mudança visual no modelo. O compacto nacional ganhou faróis menores e mais discretos que a versão vendida no velho continente. Na época, o então diretor da empresa, Luc de Ferran, apontou um gosto mais refinado do nosso cliente.


Oito anos depois, o Fiesta volta a ganhar um facelift, o terceiro se contarmos essa adaptação de lançamento – em 2006 houve a mudança que estava valendo até hoje. E, contrariando o que se pensava naquela época, a frente do compacto ficou extremamente chamativa, com o estilo Kinetic bolado pela equipe de design de Camaçari e não, como se imaginava, seguindo o hatch Figo, vendido na Índia.


Mas há outra diferença, essa mais importante em relação ao “Fiesta” indiano. Enquanto lá a Ford mudou o carro por inteiro, até mesmo no interior, no Brasil apenas a frente recebeu mudanças consideráveis. Basta olhar o hatch de traseira para constatar que é necessário muita atenção para notar alguma diferença – o sedã ainda passou a contar com lanternas com detalhes cromados e com máscara negra além de um para-choque levemente modificado e uma régua na tampa do porta-malas.

Pouco para um carro que é seu principal produto no Brasil e que continuará nesse papel, afinal o novo e verdadeiro Fiesta virá importado do México no 2º semestre com outra missão, a de brigar com compactos premium e sedã médios mais simples.


Diferença no olhar

A nova frente agora conseguirá separar mais claramente as versões Fly, de entrada, e Pulse. A Ford optou por aplicar máscara negra nos faróis da Fly e cromado na Pulse. Por isso, de longe é fácil perceber a diferença entre elas. Além da estética, o novo conjunto óptico é 50% mais eficiente, segundo a montadora.

Já o interior ganhou as perfumarias de sempre: nova padronagem de bancos, grafismos modificados no painel e poucas novidades práticas. Uma delas é iluminação “always on”, que mantém os instrumentos visíveis mesmo de dia – coisa que Honda e Toyota já oferecem há décadas. A Ford, tal qual em outros modelos, equipou o Fiesta com aviso de manutenção e de mau funcionamento o catalisador, item simples se comparado ao sistema My Car da concorrente Fiat.


Comportamento e preços iguais

Se não trouxe nada realmente novo ao menos a Ford não mexeu onde tem dado certo. Os motores continuam a ser os bons Rocam 1.0 e 1.6 com a precisa transmissão IB5. Ou seja, o comportamento do carro continua acima da média. E também os preços, segundo a marca, são os mesmos da linha 2010: o hatch começa em R$ 29 900 na versão Fly e o sedã, em R$ 33 550.


Pena que os velhos pontos fracos do carro continuam sem tratamento adequado. Embora ande bem e tenha espaço interno privilegiado, o Fiesta continua sem um acabamento interno à sua altura. Outra boa novidade que parece ter caído no gosto do público brasileiro, o câmbio automatizado, não dá nem sinais de aparecer no compacto da Ford. Em compensação, a montadora oferece controle remoto de abertura de portas e do porta-malas, banco de ajuste de altura, bancos bipartidos e rebatíveis e relógio digital de série, entre outros, desde o modelo mais básico.


Na ponta do lápis, um bom carro ainda, mas custava um tapinha no visual da traseira e das laterais como ganhou seu irmão indiano?

Fonte: Fast Driver

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