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sábado, 11 de julho de 2009

Especial: Golf GTi Europeu


Lembra como os primeiros Golfs de competição levantavam a roda traseira em curvas fechadas? E mesmo os GTis que chegaram ao mercado norte-americano em meados dos anos 80? Pois bem, o eixo rígido da suspensão traseira foi abandonado há tempos pela Volkswagen, deixando o esportivo mais seguro de dirigir, o que é notado com bastante clareza nessa nova geração já vendida na Europa e Estados Unidos, mas que não deve ser vista no mercado brasileiro. Por aqui, temos apenas a morna versão GT do Golf IV. Mas, não custa nada sonhar um pouco com esse que é um dos modelos mais desejados por quem gosta de dirigir. Vamos te que nos contentar com o futuro Gol GTi 1.4 turbo que chega no ano que vem por aí.

Nessa sexta geração, o GTi chega ao auge da esportividade, devorando curvas com a voracidade de um felino atrás de uma presa. Captura o espírito dos modelos divertidos em que uma saída de frente não significa excesso de peso e falta de tempero. Boas notícias, não? Inclusive quando o assunto é o visual. Aquelas duas saídas de escape laterais, em conjunto com lanternas mais largas deixaram o carro com aspecto mais agressivo. E pode entrar sem medo nas curvas mais fechadas que o sistema de bloqueio de diferencial XDS ajuda na estabilidade. Pena que apenas as versões vendidas na Europa venham com suspensão ativa, o que torna o carro ainda mais agarrado ao piso.


São três níveis de ajuste. No modo esportivo, pode-se entrar em curvas rápidas, contornadas em terceira marcha, sem sustos. Se fizer o mesmo na opção “normal” vai sentir um mal estar causado pela inclinação da carroceria e terá que segurar os pneus traseiros derrapando numa repentina saída de traseira. Caso esteja procurando por algo que seja neutro nas curvas existe um Audi com motor central e tração nas quatro rodas que custa 4,5 vezes o preço desse GTi. De qualquer forma, o carro está dentro do que se espera dele, que é apenas um hatch médio com ajuste esportivo.


O motor 2.0 turbo de 210 cavalos leva o GTi de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos, com máxima de 238 km/h.. Por uma questão de custos e de posicionamento estratégico, resolveram não levar a potência aos mesmos 265 cv do Audi S3, equipado com o mesmo bloco de quatro cilindros. Então não espere ter reações explosivas de um Fórmula 1, como acontece com um dos seus principais rivais, o Civic Si. Ao contrário, temos no GTi um temperamento mais equilibrado, mas que continua proporcionando boa agilidade. Aliás, a Volkswagen deve ter fabricado a geração mais silenciosa do GTi ao lançar essa nova geração. Além disso, o carro vem com uma direção bastante precisa e leve nas manobras. Mas os freios não suportam tanto esforço repetido, como alguns exercícios em trechos montanhosos.

Há duas opções de transmissão: a impecável seqüencial DSG (Direct Shift Gearbox) e a manual de seis marchas, que vem muito bem ajustada, a ponto de deixar em dúvida se vale mesmo a pena pagar US$ 1.200 a mais pela primeira alternativa. Ainda mais sabendo que o mostrador digital da caixa DSG que informa a marcha engatada é bem pequeno, principalmente para quem tem pouquíssimo tempo para desviar a atenção da pista.


Como as mudanças em relação à geração anterior do GTi não foram tão grandes e já apontam por aí novos modelos da Volkswagen, como o Up! e o novo sedã Phaeton é bem possível que a marca alemã esteja preparando um salto maior para algo em torno de 2013. Esperamos apenas que os fãs do modelo não fiquem decepcionados com uma modelo muito mais luxuoso e sofisticado. Por enquanto, com suas pequenas mudanças em relação ao Golf GTi da quinta geração (uma a frente da que foi extinta no Brasil no início do ano), podemos afirmar que o carro mantém o mesmo espírito divertido da versão original, que levantava as rodas nas curvas.

Fonte: Auto Esporte

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