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sábado, 27 de dezembro de 2008

Esportividade "Made in Brazil"


Na hora de pegar a estrada e pisar fundo, nomes como ‘SW’ ou ‘Economy’ podem não combinar com esportividade; já os ‘puro-sangue’ ou importados ficam inacessíveis à maioria. Quem quiser desempenho, porém, pode apelar para os diversos modelos nacionais que trazem nomenclaturas estampadas no capô como ‘GT’, ‘SS’ou ‘R’. O problema é que alguns deles não passam deste sobrenome que faz alusão a desempenho.


Carinha bonita

A família SS (Super Sport) da Chevrolet já contou com nomes de peso, como o Opala e a Caravan nos anos 1970, modelos que se tornaram ícones de esportividade no passado. A sigla tem origem norte-americana e equipa as versões mais fortes dos carros da marca nos EUA.

Hoje, o pacato Corsa e a familiar Meriva têm o ‘SS’ como opção de versão e o símbolo vem exposto em várias partes da carroceria. Há, porém, duas particularidades: primeiramente, os dois modelos têm origem européia e foram desenvolvidos pela Opel, subsidiária da GM na Europa. Por lá, a marca alemã usa outro sobrenome para os carros esportivos: o GSI, que já foi usado no Brasil pelo Kadett.

O segundo é que, de esportivo mesmo, só a intenção. Os dois modelos compartilham as cores vermelha, preta e cinza, além de motor e câmbio das versões convencionais. Só se diferenciam pelo preço mais alto e pela lista de acessórios exclusivos, como rodas e adornos. O Corsa SS e Meriva SS estão disponíveis com o propulsor 1.8 flex, que desenvolve 112 cv de potência com gasolina e 114 cv com álcool.Os preços iniciais para os modelos, respectivamente, são de R$ 43.546 e R$ 49.303.


Pelo mesmo caminho, o de ter mais aparência de esportivo que desempenho, estão o Palio 1.8 R, o Punto Sporting e o Stilo Sporting, da Fiat. Curiosamente, estes modelos utilizam o mesmo propulsor 1.8 flex que equipa o Corsa SS e Meriva SS, fruto de uma parceria entre as duas marcas. No caso do Punto e do Palio, a potência é de 113 cv com gasolina e 115 cv com álcool. O Stilo tem os mesmos números dos carros da Chevrolet em termos de potência.

Entre os três ‘esportivos’ da Fiat, quem tem a vida mais difícil é o Palio 1.8 R, pois utiliza o mesmo sobrenome dos antigos Uno 1.5 R e 1.6 R dos anos 1980 e 1990. A herança de família pode ser vista nos cintos de segurança do Palio, na cor vermelha, que vêm do seu predecessor. O Palio se redime por oferecer a carroceria de duas portas, item característico de modelos esportivos, que primam mais pela rigidez de carroceria que pela comodidade de quem vai no banco de passageiros.

Os preços dos esportivos da Fiat começam em R$ 41.240 pelo Palio 1.8 R de duas portas, R$ 41.818 pelo de quatro portas, R$ 52.898 pelo Punto Sporting, R$ 61.439 pelo Stilo Sporting com câmbio manual e R$ 64.018 para o Stilo Sporting equipado com o câmbio automatizado Dualogic.


Troca de identidade

Os Vectra GT e GT-X possuem o mesmo trem de força das versões convencionais do Vectra. A diferença fica por conta da carroceria, que nos GT é hatch, enquanto os outros Vectra são sedãs. O GT e o GT-X são equipados com o motor 2.0 flex que desenvolve 121 cv de potência com gasolina e 128 cv com álcool. Os preços partem de R$ 55.042 para o GT e R$ 66.284 para o GT-X.

A diferença de mais de R$ 11 mil entre as duas versões deve-se à farta lista de equipamentos de série na mais cara, que inclui sensores de chuva, computador de bordo, rodas de 17 polegadas, entre outros.

A questão mais duvidosa sobre a esportividade do GT e do GT-X é que eles não são a opção esportiva de um modelo, mas apenas a versão hatchback do Vectra. O modelo, na verdade, é a versão mais atulizada do Opel Astra europeu. Com a troca de identidade, a Chevrolet brasileira comercializa tanto a versão antiga como a atual geração do modelo Astra europeu, só que, por aqui, a geração mais nova, e mais cara, é vendida como Vectra.


Bem intencionados

‘De boas intenções o inferno está cheio’, diz a sabedoria popular. Oferecer um carro esportivo por um preço mais acessível é uma idéia boa, principalmente para os que não podem gastar muito para manter sua paixão por desempenho. O problema começa quando se esquece da esportividade.

As versões Sportline dos Volkswagen Polo e Golf são pouco diferentes das versões de entrada dos modelos, exceto pelas rodas de liga leve, Ao contrário do Palio 1.8 R e do Corsa SS, que abusam de grafismos especiais e adesivos para se diferenciar das versões convencionais.

O mesmo acontece com os motores. O Palio e o Corsa esportivos, pelo menos, são equipados com os maiores motores oferecidos para estes modelos. O Polo e o Golf da versão Sportline poderiam ser equipados com o motor 2.0 flex das versões mais caras, mas vêm com o 1.6 flex, o mesmo do Fox e do Gol, que desenvolve 101 cv de potência com gasolina e 103 cv com álcool. Os preços partem de R$ 48.580 para o Polo Sportline e R$ 54.230 para o Golf Sportline.

Os Sportline não só poderiam ser equipados com um motor maior, como, de fato, o fizeram, dando origem ao Polo GT e ao Golf GT. Os modelos possuem o motor 2.0 flex de 116 cv de potência, quando abastecido com gasolina, e 120 cv quando abastecido com álcool. Os GT oferecem um visual mais agressivo, com faróis de máscara negra e grande frontal preta. Os preços ficaram maiores, assim como os motores: paga-se ao menos R$ 52.740 pelo Polo GT e R$ 61.370 pelo Golf GT.


Esporte barato

Se a intenção principal for adquirir um esportivo barato, o mais em conta é o Fox Extreme. Ele pode não ter o pedigree de um ‘GT’, ou um ‘SS’, mas é amigo do bolso: custa a partir de R$ 39.585. O motor é o mesmo do Polo e Golf Sportline: o 1.6 flex de 101 cv (g) e 103 cv (a).

Pode não ser ‘extremo’ como exalta o sobrenome deste Fox, mas o modelo gaba-se de ser mais ágil e mais barato que seus irmãos maiores Polo Sportline e Golf Sportline. Por causa da diferença de peso e de utilizarem o mesmo propulsor, a aceleração de 0-100 km/h do Extreme é a mais rápida.

Com 1.036 kg de peso, o Fox precisa de 10,1 segundos (a) e 10,3 segundos (g) para atingir os 100 km/h.O Polo, com 1.119 kg, precisa de 11,2 segundos (a) e 11,4 segundos (g). O Golf fica por último, com a marca de 11,4 segundos (a) e 11,6 segundos (g) para atingir 100 km/h, por causa de seus 1.213 kg.


Esportivos de verdade

Todos os modelos citados até agora têm seu valor na tentativa de oferecer esportividade a preços menores, mas não são do mesmo nível dos que vêm a seguir. Eles podem ser os mais caros, mas também são os mais potentes.

A lista começa com o mais ‘barato’. Por R$ 73.857, a Fiat oferece o recém-chegado Línea T-Jet, sem muita tradição mas com uma cavalaria respeitável: são 152 cv de potência extraídos de um bloco 1.4 turbo a gasolina. Com 1305 kg de peso, o modelos faz de 0-100 km/h em 8,5 segundos.

O Fiat Stilo Abarth vem na seqüência. São R$ 92.890 por um carro com pedigree de esportivo italiano e com um motor 2.4 20v de 167 cv a gasolina não oferecido em nenhum outro modelo da marca. Apesar de ter 1.330 kg, o carro precisa de 8,4 segundos para chegar aos 100 km/h partindo da imobilidade.

Um Honda Civic parece muito ‘civilizado’ para você? Guarde um pouco mais de dinheiro e, a partir de R$ 93.415, pode-se sair de uma concessionária Honda com um dos carros mais potentes produzidos no Brasil: o Civic Si. São 192 cv de potência extraídos de um motor 2.0 DOHC a gasolina acoplado a um câmbio manual de seis marchas, exclusivos do esportivo. A Honda não informa a aceleração de 0-100 km/h do modelo, que pesa 1.322 kg.


A disputa pelo título de ‘brasileiro mais potente’ é um briga de foices entre o modelo da Honda e o Volkswagen Golf GTI. O da marca alemã vem de fábrica com um motor 1.8 T a gasolina de 193 cv. As opções de câmbio são um manual de cinco velocidades e um automático seqüencial tiptronic, também de cinco marchas. Os preços partem de R$ 95.500 para o Golf GTI com câmbio manual e R$ 107.640 para o automático.

Por último, mas não menos importante, fica um ‘puro-sangue’ de uma fábrica 100% nacional: o Lobini H1. O modelo leva apenas o motorista e o passageiro, é feito com um chassi tubular em aço carbono e carroceria de fibra de vidro. O motor, um 1.8 T a gasolina de 180 cv, equipava o antigo Audi A3 1.8 T nacional e a geração anterior do Golf GTI. Além disso, o H1 é o único entre os esportivos nacionais que utiliza um motor central que transmite a força para as rodas traseiras, ao contrário de todos os citados, que possuem motor frontal e tração dianteira. Por tanta exclusividade há um preço a se pagar. Um Lobini H1 não sai da fábrica por menos de R$ 170 mil.

Fonte: iCarros

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