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sábado, 12 de junho de 2010

Nova Partner tem preço competitivo


Nem dá para dizer que a Peugeot Partner chegou atrasada ao mercado de multivans capazes de levar pessoas, e não só carga. Ela já existia, só que estava vestida de Citroën Berlingo. Agora, virou o segundo tempo do jogo e o grupo PSA substituiu uma pela outra, com a ambição de vender 400 carros por mês do modelo – contra uma média de 962 unidades do Doblò, o líder disparado do segmento, que tem ainda participação discretíssima do Renault Kangoo, que vende cerca de 200 carros por mês. E o que a nova Partner tem a oferecer?


Além da nova configuração para passageiros e da versão Escapade, a Partner tem a seu favor os preços, bem inferiores ao do Doblò – que com motor 1.4 litro, de parcos 86 cv, parte de R$ 51 530. No mais, os dois modelos se equivalem. O motorista entra na Partner e assim como o rival da Fiat dá de cara com uma ampla área envidraçada. Nessa faixa de preço, ninguém bate os dois no quesito visibilidade. A posição de dirigir, como nas demais multivans, é alta, com o volante quase na horizontal – a regulagem de altura da peça faz com que posição “Kombi” seja aliviada. Há bom apoio dos bancos, mas a ergonomia é inferior à do Doblò: a alavanca do câmbio sai do chão, e não do painel, como o concorrente. Merecem elogios o teto alto e o prático porta-objetos cravado no teto. O interior usa materiais nada nobres, com algumas falhas de acabamento visíveis, como no puxador da porta – mas nada muito diferente do que encontramos em outros modelos da categoria. Por fim, tem-se a impressão que a Partner foi alvo de caridade: o volante é o mesmo das versões antigas, o painel vem emprestado do 206, enquanto rádio e saídas do ar condicionado foram doadas pelo Citroën C3.


intoma da idade

Iniciamos o teste com a novidade da Peugeot e logo percebemos a direção deslocada para a direita, falha inacreditavelmente encontrada também em modelos como GM Agile e Nissan Livina. Estamos no século XXI, isso não deveria mais acontecer. Mas logo o volante de boa empunhadura e o câmbio de engates macios desviam nossa atenção. O motor 1.6 16V, de 113 cv, é suficiente para mover a multivan – a 120 km/h, ele gira a 3.300 rpm. Em curvas, o condutor deve ter atenção, mas como ele já sentou no carro sabendo que não se trata de um esportivo, não terá problemas. Mais do que inclinar nas curvas, nos incomodou o excessivo barulho que o carro faz a 120 km/h, ao romper o vento, mas não dá para esperar muito de um veículo com esse formato pouco indicado de carroceria.


O mercado de multivans ganhará com a chegada da Partner, que se esforça para agradar seu consumidor (as grades que protegem os conjuntos óticos dianteiro e traseiro, apesar de serem de gosto duvidoso, mostram que o utilitário se preocupa em oferecer uma imagem diferenciada). Não tão agradável para dirigir como o Doblò, a Partner oferece o mesmo nível de versatilidade e praticidade – o que, no fundo, é o que realmente importa no segmento. E por muito menos, o que é melhor.

Fonte: Fast Driver

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