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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Fit a preço de Civic


Ao entrar no novo Fit EXL agente se sente em um carro de luxo. Temos revestimento de couro, ar digital, câmbio automático com borboletas no volante, CD player com entrada USB no painel, comandos do som na direção. A direção elétrica é leve, as mudanças do câmbio são muito suaves e o carro responde com precisão aos meus comandos. O problema é eu estar em um Fit de R$ 69.700.
É isso mesmo, a versão topo da segunda geração do monovolume encosta no preço do Civic LXS automático (R$ 70.520). E com o sedã modelo 2008 (a linha 2009 chega em janeiro) em promoção e a novidade com sobrepreço, você paga mais para sair da loja com esse Fit do que de Civic. Vale a pena?


A resposta imediata seria um sonoro “NÃO”. Mas depende do que você quer do carro. Apesar de pequeno, o Fit oferece tanto espaço quanto o sedã; perde um pouco em largura, mas ganha na altura. O porta-malas leva 345 litros contra 325 litros do Civic, de acordo com nossas medições. E seu esquema de rebatimento do banco traseiro (ULT) permite uma grande versatilidade, abrindo espaço para levar um vaso de plantas em pé ou uma prancha de surf.
Se for pra usar a maioria do tempo na cidade, o Fit pode ser, sim, uma boa opção ao Civic. Vejamos: o monovolume é mais ágil no trânsito e cabe em vagas que o sedã não entra, além de gastar menos (7,3 km/l contra 6,2 km/l com álcool em ciclo urbano). E ainda vem com os mimos citados no início, só encontrados na versão EXS do Civic (de R$ 85.235).


Na estrada, porém, o motor 1.8 16V do Civic faz falta. Embora tenha boas respostas, o 1.5 16V (agora flex) não faz milagre no Fit com câmbio automático. Mesmo sem ter a suavidade do antigo CVT, ele garante mais conforto que desempenho. O acréscimo de cerca de 100 kg em relação ao Fit 1.5 anterior e a troca do câmbio não compensaram a maior potência do novo modelo (116 cv contra 105 cv). As borboletas são divertidas em trechos sinuosos, mas não fazem muito sentido num carro que levou 13,6 s para chegar a 100 km/h. Foi significativamente mais lento que o antigo, que cravou 11,7 s na mesma prova. As retomadas também pioraram. A única melhora em termos de desempenho aconteceu na velocidade máxima, com vantagem mínima — 175,2 km/h contra 173,3 km/h.
Quem procurar uma condução esportiva, porém, vai contar com a ajuda do centro de gravidade mais baixo e da suspensão. Firme e com rodas aro 16” (pneus 185/55), o conjunto chora nos buracos, mas é só alegria nas curvas.

Fonte: Auto Esporte

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