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sábado, 6 de março de 2010

Ford Kuga: areia nos olhos do Captiva


À primeira vista, o Kuga surpreende pelo visual. A estética deriva da filosofia do Kinetic Design, essa escola de desenho que ninguém da Ford sabe explicar com palavras claras, mas que traz resultados muito atrativos. : basta recordar os novos Mondeo, S-Max e Fiesta europeus. A dianteira é dominada por uma grande entrada de ar trapezoidal na parte de baixo, faróis estilizados e capô com vincos que dão ao Kuga um ar agressivo. De perfil, destacam-se as grossas molduras de rodas, a pequena saída de ar, a linha de cintura que se eleva até chegar à tama traseira e as rodas de aro 17. O primeiro modelo apresentado á imprensa argentina, em dezembro passado, tinha rodas de aro 19, com desenho mais bonito que as do carro das fotos. Mas essa roda não é oferecida nem como opcional, uma pena.


A parte traseira transmite solidez, reforçada pelo spoiler e pela dupla saída de escapamento. A tampa do porta-malas tem um sistema de abertura em dois estágios. O aspecto geral de robustez guarda seu segredo nas dimensões. Com 4.44 metros de comprimento, o Kuga é o mais curto do seu segmento, mas, ao mesmo tempo, é o mais largo. Por dentro, o comprimento limitado faz com que o Ford não possa ter uma terceira fileira de bancos. A Maior largura, porém, proporciona boa acomodação para os passageiros do assento traseiro. O porta-malas de 360 litros de capacidade (ampliado até 1.355l quando se rebatem os bancos) também é pequeno se comparado aos concorrentes. Para se ter uma ideia, o CR-V leva 524 l e o RAV4, 540 l .


A lista de equipamentos do Kuga Trend (com câmbio manual de seis marchas) é bem completa: tem freios ABS, controle de tração e estabilidade, air bags frontais e laterais, controlador de velocidade de cruzeiro e sistema de áudio da Sony com controle por voz. A versão topo de linha Titanium vem apenas com transmissão seqüencial de cinco marchas e agrega teto panorâmico de vidro (que não abre), ar-condicionado digital e sensor de estacionamento traseiro. O acabamento de couro é opcional, com bancos dianteiros que podem ser aquecidos. Embora divida com o Focus diversos componentes internos – como o volante, o sistema de som e numerosos comandos - , há uma grande diferença na qualidade de revestimento das portas e do painel. No Kuga, o plástico é mais agradável ao tato de de melhor qualidade. Mas vale lembrar que o modelo avaliado ainda é o europeu.


A posição de dirigir é bom cômoda e elevada, típica de um utilitário esportivo. O volante regula em altura e profundidade. Se você acha, como a gente, que o Focus tem a melhor dirigibilidade do segmento, então acredite: O Kuga conquista o mesmo título. A suspensão e confortável, a direção eletro-hidráulica é muito precisa e na cidade o jipinho de move com agilidade, como se fosse um carro menor. Mas, assim como herdou do Focus as virtudes, o mesmo podemos dizer sobre os descuidos, como o capô que só abre por fora (e com chaves) e o estepe fino, de uso temporário.

Fonte: Auto Esporte

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